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Eles têm o tamanho de um punho fechado, a forma de um feijão e o poder imensurável de sustentar a vida. Localizados discretamente na região lombar, os rins filtram cerca de 180 litros de sangue por dia, eliminando toxinas, equilibrando sais e produzindo hormônios essenciais. São verdadeiros laboratórios naturais... Até que falhem.
A insuficiência renal crônica, muitas vezes silenciosa, é causada por doenças como diabetes, hipertensão e até uso incorreto de medicamentos. Quando os rins param, a rotina passa a girar em torno de sessões de diálise. Em muitos casos, apenas um transplante devolve liberdade, dignidade e qualidade de vida.
Cinthia Soraya, aos 43 anos, vive o recomeço que tanto aguardou. Após uma década inteira de hemodiálise, enfrentando sessões três vezes por semana, por quatro horas seguidas, ela foi transplantada no dia 5 de agosto de 2024. "Sempre tive um olhar positivo. Sabia que a diálise me mantinha viva até que o dia do transplante chegasse", conta. Agora, prestes a completar um ano da cirurgia, Cinthia celebra o que chama de "a melhor coisa que poderia acontecer" em sua vida.
Recuperou a liberdade de trabalhar, viajar e retomar planos. "É uma nova forma de tratamento, que exige cuidados, mas me devolveu tudo que eu mais queria: viver normalmente. Recomendo que outros pacientes se inscrevam na fila e não desistam. Há vida depois da espera", afirma.
No Brasil, em 2025, mais de 42 mil pessoas aguardam por um transplante de rim, o órgão mais demandado no Sistema Único de Saúde. Em Pernambuco, segundo a Central de Transplantes do Estado, são 1.087 pacientes na fila por esse órgão, de um total de 1.448 que esperam por algum tipo de doação.
Alzira Ana Bezerra, de 46 anos, conhece de perto essa realidade. Professora, casada, mãe de dois filhos, cantora no ministério de louvor da igreja e apaixonada por animais, sempre teve uma vida ativa e cheia de propósitos. Até que, em 2023, iniciou o tratamento de hemodiálise e viu a rotina se transformar. "Passei por muito medo no início. Pensava nos filhos, nos alunos, na igreja. Mas também sabia que Deus tinha uma obra na minha vida", conta. Evangélica, carismática e sempre solidária com os colegas de tratamento, Alzira se tornou um exemplo de fé e perseverança. Foi inscrita no Sistema Nacional de Transplantes em dezembro de 2024 e realizou o tão sonhado transplante em 1º de maio de 2025. Hoje, vive o recomeço que tanto esperava -- e que, para muitos, ainda parece inalcançável.
Histórias como as de Alzira e de Cinthia são o combustível da missão cooperativista da Unimed Caruaru. A cooperativa decidiu transformar o cenário de espera em um caminho mais curto e possível. Elas têm em comum, além do transplante, o cuidado por meio da Unidade de Terapia Renal Dr. Alfredo Cabral, da Unimed Caruaru. Inaugurada em dezembro de 2023, a unidade alcançou um feito inédito: em poucos meses, preparou e encaminhou sete pacientes para o transplante renal, consolidando-se como referência regional no Agreste pernambucano.
Esse avanço é sustentado por um modelo que une excelência técnica, processos bem estruturados e atendimento humanizado. A unidade atua com equipe multiprofissional de médicos nefrologistas, enfermeiros, técnicos, nutricionista, psicóloga e assistente social. Todos comprometidos com uma única missão: salvar vidas com acolhimento e dignidade na jornada do paciente. "Após ser cadastrado como crônico, o paciente inicia hemodiálise fixa. Em seguida, é encaminhado a hospitais como o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) ou o Real Hospital Português (RHP), no Recife, para avaliação clínica. Estando apto, volta à unidade para realizar os exames complementares. Então é inscrito na lista de transplantes, cuja espera depende da compatibilidade", explica o nefrologista e coordenador médico, Dr. Oscar Capistrano dos Santos Filho.
Segundo o especialista, o transplante é a melhor alternativa para pacientes com insuficiência renal crônica em estágio avançado. "Ele melhora a qualidade de vida, reduz o risco de mortalidade e permite que o paciente volte à sua rotina com mais autonomia, desde que mantenha o acompanhamento clínico regular", reforça Dr. Oscar.
O diferencial da unidade está também no suporte social. Vai desde a assistente social Ana Helena Miranda, que atua na agilidade dos agendamentos, documentações e acompanhamentos, até o elo silencioso, mas essencial, do químico Dr. Manoel Andrade, responsável pelo controle rigoroso da água utilizada nas sessões de hemodiálise. "A segurança da água garante o sucesso do tratamento e evita intercorrências. É um detalhe técnico que protege vidas", afirma.
A unidade também aposta em ações que humanizam o ambiente: rodas de conversa, campanhas educativas, cardápios personalizados, festas de aniversário e momentos de confraternização fazem parte da rotina. Porque cuidar também é abraçar a alma de quem luta diariamente. Para a enfermeira Thais Sabino, o cuidado integral é o que transforma o processo: "Oferecemos um suporte completo, que vai além do atendimento clínico. Nossa integração faz a diferença".
O presidente da Unimed Caruaru, Dr. Pedro Melo, destaca que a atuação da equipe transforma vidas com propósito. "Ser reconhecidos em tão pouco tempo como referência em transplantes renais é fruto de uma jornada coletiva, guiada por responsabilidade, empatia e, acima de tudo, amor à vida. Cada paciente que recebemos é mais do que um diagnóstico: é uma história, uma família, um futuro que merece florescer. Nós não tratamos apenas doenças, nós cuidamos de pessoas -- e esse olhar humano, solidário e cooperativo pulsa em cada um de nós. É o que dá sentido à nossa missão e está gravado em nosso DNA cooperativista", afirma.
Assim como Alzira e Cinthia, essas histórias simbolizam a atuação da cooperativa: Raulgerlando Santos, 25 anos, foi transplantado em janeiro de 2025; Claryça Cyrilo, 37, recebeu um novo rim às vésperas do Natal de 2024; Wellington Fernando, 48, passou pelo procedimento no Hospital Português; David Dornelas, 28, foi transplantado em maio de 2024; e Maria de Lourdes, 61, aguardou pouco mais de um ano até realizar o transplante em fevereiro de 2025.
Cada paciente representa um capítulo de superação. Cada transplante confirma que, no Agreste de Pernambuco, a Unimed Caruaru tem mostrado que recomeços são possíveis e que a vida, quando bem cuidada, sempre encontra um novo começo.
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